segunda-feira, 10 de dezembro de 2012



Os vulcões resultam da ascensão do magma em profundidade.

O magma forma-se na astenosfera e ascende porque é menos denso que as rochas, acumulando-se em reservatórios chamados de câmaras magmáticas.

Se  o magma retido sofrer um aumento de pressão, este vai subir pelas fendas das rochas e irá formar um vulcão.

A lava é constituída por produtos silicatados e podem ser: Lavas ácidas, grande quantidade: lavas intermédias e Básicas, com menor quantidade.

Tipos de erupção:

Erupções explosivas - São constituídas por lavas ácidas , são viscosas, têm muito gás, formam piroclastos de pequena dimensão e originam cones vulcânicos altos e estreitos.

Erupções efusivas - São as lavas básicas ( pahoehoe), são fluidas com pouco gás, formam piroclastos de grande dimensão, fazendo cones vulcânicos baixos e largos.

E o vulcanismo submarino que vai formar as lavas em almofada.

Vulcanismo secundário:

Está associado a câmaras magmáticas ativas e resulta da infiltração das aguas no solo e ao entrarem em contacto com as rochas aquecidas á volta da câmara magmática vai fazer com que a agua aqueça e evapore e ascenda á superfície.

O vulcanismo secundário pode formar: 

fumarolas, géiseres e nascentes termais.  

Benefícios da actividade vulcânica:

-a fertilidade dos solos vulcânicos principalmente os basálticos;

-a utilização do calor vindo do aparelho vulcânico como fonte de energia ;

-a exploração dos produtos vulcânicos para ornamentação e construção e exploração de jazigos minerais metálicos ;

-e a utilização das termas para fins medicinais e exploração da área em termos turístico;

-a criação de paisagens.
Intervenção do homem nos subsistemas Terrestres:

O desenvolvimento da tecnologia levou á sobre exploração que depois levou á degradação do ambiente que resulta da produção descontrolada de resíduos.
A crosta terrestre divide-se em crosta oceânica e em Continental e diferem na espessura, na idade e na sua composição litológica.

Crosta continental:

Constitui cerca de 36 % da crosta terrestre em que 29% estão debaixo de água (Plataforma continental e Talude continental).Tem espessura entre os 20 e 70 km. Nas zonas interiores estão localizados os Cratões( zonas tectonicamente estáveis) e no seu núcleo encontram-se rochas magmáticas e metamórficas muito antigas e este núcleo corresponde a raízes de montanhas erodidas envolvido em rochas sedimentares e sedimentos.

Nas margens da crosta continental estão localizadas grandes cadeias  de montanhas que são chamadas de cinturas orogénicas e resultam do choque de placas litosféricas.

Plataforma continental: Tem uma grande extensão e pouca inclinação, varia entre os 150 e os 200m e é onde vivem grande parte das espécies marinhas.

Talude continental: Tem muita inclinação, varia entre os 2500 a 6000m e faz a ligação á crosta oceânica.

Crosta Oceânica: É constituída pelas fossas oceânicas, planície abissal e dorsais médio-oceânicas.

Fossas oceânicas: São locais indo á destruição de crosta, tem limites convergentes e podem atingir quase os 12km de profundidade.

Planícies abissais: São zonas planas que têm uma profundidade que varia entre os 2500 e os 6000km.

Dorsais médio-oceânicas: São compostas por grandes cadeias de montanhas de lava basaltica que dividem a meio as planícies abissais e podem atingir os 3000m de altura e 1000km de largura.

A lua:

Existem 2 teorias para explicar o aparecimento da lua:

A lua depois de formada foi capturada pela Terra e passou a orbitar a sua volta.

 Durante a formação do sistema solar um corpo celeste do tamanho de um planeta terá embatido na Terra e os fragmentos do embate ter-se-ão aglomerado e formado a lua.

Zonas escuras: São compostas por basalto e resultam do embate de meteoritos de grandes dimenssões.

Zonas claras: São compostas por rocha rica em feldspato.

A lua interage com a Terra influenciando a duração dos dias e meses da Terra e vice-versa e a existência de marés resulta da lua.














A actividade geológica interna mede-se pela movimentação das placas tectónicas que se revela nos sismos, nas manifestações vulcânicas, na formação de cadeias e na evolução dos fundos oceânicos.

Terra: A energia vinda do interior está associada á energia da sua formação (acreção, contração gravitacional e radioactividade) e na energia externa o sol é o motor dos agentes erosivos que modelam a litosfera e a ação do impacto meteoritico.

Mercúrio: É um planeta geologicamente inativo.

Vénus: Tem falhas e vulcanismo ativo e a sua superfície está coberta de basalto e vulcões.

Marte: Está inativo mas no passado foi um planeta com muita atividade geológica.

Processos de origem externa:

Mercúrio: Como não tem atmosfera a sua superfície não se apresenta modelada pela erosão.

Vénus: A erosão é ineficaz devido ao á inexistência de água no estado líquido, apesar de atmosfera.

Marte: Como não tem agua a atmosfera não é eficaz.

Terra: Tem agua no estado liquido que é um poderoso agente modelador da superfície.

Acreção: Os materiais resultantes da aglomeração da nebulosa por ação da gravidade, pelo choque dos materiais e pela temperatura vão-se aglomerando formando corpos maiores e com mais massa e faz também crescer os protoplanetas.

Diferenciação: É a formação das camadas dos planetas através da fundição dos materiais a temperaturas e pressões altas (originadas pela compressão dos materiais), os materiais mais densos migram para o interior do planeta e os mais leves para a superfície .
O Sistema Solar é constituído por:

Planetas telúricos- Natureza rochosa, densidade elevada e reduzida dimensão.

Planetas gasosos- Dimensão superior e constituição principalmente gasosa.

Planetas anões- Corpos de tamanho reduzido com forma esférica que são considerados planetas.

Asteróides- Forma irregular, eixos de rotação distribuídos ao acaso e com tamanho reduzido (apenas 100 do conhecidos têm mais que 100 km de diâmetro).

Meteoros- Quando um corpo rochoso e\ou metálico é atraído pela Terra e se desintegra na atmosfera desta passa a chamar-se meteoro e se passar a atmosfera e embater na superfície Terrestre vai se chamar meteorito.

Cometas- São corpos rochosos constituídos rocha, gelo e poeiras. Apresentam uma orbita muito excêntrica que difere de cometa para cometa e quando um cometa passa próximo do sol o gelo é vaporizado pelo calor originando uma nuvem de gases e poeiras (cabeleira) que se encontra sempre no sentido ao sol.

Teoria Geocêntrica: A Terra é o centro do Universo e todos os astros giram á sua volta.

Teoria Heliocêntrica: O sol é o centro do sistema solar.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Formação do sistema solar:

A formação do sistema solar pode ser explicada pela teoria:



Teoria nebular (reformulada):

Uma nebula, constituída por gases e poeiras, começa a contrair-se pela força gravítica e começa a rodar, formando um disco achatado com uma massa central. À medida que a velocidade de rotação vai aumentando a massa central também vai, esta massa central vai originar o Protossol. No disco os materiais colidiam uns com os outros agregando-se, originando os planetesimais e estes, por sua vez, originaram os planetas telúricos (mais próximos do protossol), enquanto que os planetas gasosos (mais afastados), resultaram da acreção de gases.


Factos que apoiam a teoria:

- A mesma idade para todos os planetas;

-As órbitas elípticas e quase complanares formando um disco rodando no sentido direto;

-Eixo de rotação no mesmo sentido, exceptuando Vénus e Úrano;

-Densidade superior dos planetas telúricos


sábado, 8 de dezembro de 2012


O mobilismo geológico e as placas tectónicas

Mobilismo geológico: A mudança de aspeto da superfície terrestre  é uma consequência de movimentos laterais de massas continentais.
Em 1912 Alfred Wegener apresentou a Teoria da Deriva Continental segundo a qual os continentes já estiveram unidos num só super continente chamado Pangea e era rodeado por um super oceano chamado Pantalaça; esta teoria era defendida por varias evidençias entre as quais as formas complementares das linhas de costa .

Teoria da Tectónica de Placas:  Esta teoria explica a deriva continental, tendo originado um novo modelo da estrutura da Terra e explica a dinâmica da Terra relacionando-a com os fenómenos de vulcanismo e sismos.

Os limites  das placas podem ser:
Divergentes - em que o movimento é de afastamento ou de divergência.
Convergentes - em que as duas placas tendem a colidir.
Conservativos - em que a deslocação das placas se faz segundo a direção do limite que as separa.



Princípios básicos do raciocínino geológico:

Catatrofismo: as grandes alterações da Terra foram originadas por catástrofes. Goerges Cuvier (1769-1832) pai da paleontologia foi um grande defensor desta teoria que dominou nos cec. Xvii e xviii.
Uniformitarismo: as alterações são um somatório de pequenas alterações originadas por processos lentos naturais.  James Hutton (1726-1797) pai da geologia moderna foi um defensor desta teoria.
Georges Cuvier

James Hutton

 Atualismoos processos modeladores da Terra no presente terão sido os mesmos do passado.
Neocatatrofismo: O planeta vai-se transformando gradualmente através de fenómenos naturais mas de tempos a tempos os fenómenos catastróficos influenciam na evolução.









A escala do tempo e a reconstituição do passado:

Através do registo fóssil conseguimos saber durante quanto tempo certo grupo de seres vivos  povoou o planeta ou estabelecer relações de parentesco entre organismos  atuais e outros já extintos.

Os geólogos criaram um calendário cujas divisões maiores são o período Hadeano, Arcaico, Proterozoico, e fanerozóico que se divide em paleozoico     ( a mais antiga), Cenozóico (a mais recente) e mesozóco (a era intermédia)


A idade relativa e idade radiométrica

A datação relativa não permite estabelecer uma idade absoluta para as rochas, mas apenas uma relação de idades entres elas.
As rochas sedimentares estão na base da datação relativa .
Nicolau Steno: estabeleceu o principio da sobreposição que significa que numa sequencia de estratos não deformados o de cima é mais recente do que o que lhe faz de base.

Principio da identidade paleontológica: estratos que contenham o mesmo tipo de fosseis tiveram a sua origem em ambientes semelhantes.
A radioatividade corresponde á desintegração de um isótopo radioativo ao longo do tempo com o intuito de ficarem mais estáveis levando á libertação de partículas nucleares originando um outro isótopo.



Ciclo das rochas:

O ciclo das rochas é uma representação das relações entre diversos  tipos de materiais geológicos e os fenómenos que os produzem.

Uma rocha que se forma em profundidade e que aflora à superfície fica sujeita à ação dos agentes de meteorização levando à transformação dessa rocha, numa outra rocha. Esta rocha, por sua vez, ao longo do tempo, sofre processos, como por exemplo: aumento de pressão, temperatura, acção de fluídos, movimentos tectónicos, que a transformam numa outra rocha. Gera-se, assim, um ciclo que depende, em parte das interacções dos subsistemas.


Rochas magmáticas: 
As rochas magmáticas são formadas a partir do magma (mistura silicatada proveniente de mobilidade em estado pastoso) e tem na sua constituição gazes e está a altas temperaturas.
Tipos de rocha magmática:
Rochas magmáticas vulcânicas: se o magma atinge a superfície e aí arrefece;
Rochas magmáticas plutónicas: se o magma não atinge a superfície e arrefece em profundidade.


terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Rochas Metamórficas:


As rochas metamórficas formam-se em resultado da adaptação de rochas preexistentes a condições de pressão e temperatura superiores ás que existem no seu ambiente de origem sem ocorra a fusão do material.

O metamorfismo é a formação de novos minerais como consequência da reorganização dos átomos  originais e os átomos passam a estar distribuídos por novas estruturas cristalinas, estáveis no ambiente metamórfico.

Em consequência da ação da preção muitas rochas metamórficas apresentam foliação que resulta do alinhamento dos minerais .

As rochas metamórficas podem ser do tipo:
Regional: Vão sedimentar novas camadas de materiais na bacia de sedimentação e as camadas inferiores vão sofrer um aumento da pressão e temperatura e de seguida os materiais vão sofrer foliação.

Contacto: resulta da instalação de uma câmara magmática onde as rochas circundantes vão sofrer um aumento de pressão e de temperatura que vai coze-las formando as rochas corneanas.

Impacto: Formam-se pelo impacto de meteoritos.

foliação:

sábado, 24 de novembro de 2012

Rochas sedimentares:


As rochas sedimentares formam-se á superfície devido há interação dos subsistemas da Terra (biosfera, hidrosfera e atmosfera).
Resultam da alteração e desgaste de rochas pré-existentes e formam-se a pressão e temperatura baixas.

Como é que se forma uma rocha sedimentar?

Meteorização: é a alteração e desgaste físico e químico de uma rocha.
Depois os materiais que se soltaram da rocha vão sofrer transporte (Erosão).
Dá-se a sedimentação quando o transporte acaba e os materiais provenientes da meteorização sedimentam ou quando as aguas estão saturadas de minerais “arrancados” das rochas e estes precipitam.
(Depreções são locais propícios á sedimentação)


Os materiais sedimentados nas bacias de sedimentação dos estratos inferiores estão sujeitos a pressões geradas pela deposição de novas camadas e vão sofrer compactação e cimentação formando uma rocha sedimentar .
As rochas sedimentares depositam-se em estratos (de forma horizontal) ou em camadas e a cada estrato ou camada corresponde um período de sedimentação.


Os fosseis são utilizados como instrumentos de datação de rochas e contribuem para a caracterização de ambientes geológicos antigos permitindo conhecer a evolução da terra.
As rochas sedimentares podem ser detríticas, quimiogénicas ou de origem química e biogénicas ou de origem biológica.


As rochas metamórficas:

As rochas metamórficas formam-se em resultado da adaptação de rochas preexistentes a condições de pressão e temperatura superiores ás que existem no seu ambiente de origem sem ocorra a fusão do material.
O metamorfismo é a formação de novos minerais como consequência da reorganização dos átomos  originais e os átomos passam a estar distribuídos por novas estruturas cristalinas, estáveis no ambiente metamórfico.
Em consequência da ação da preção muitas rochas metamórficas apresentam foliação que resulta do alinhamento dos minerais .


As rochas metamórficas podem ser do tipo:

Regional: Vão sedimentar novas camadas de materiais na bacia de sedimentação e as camadas inferiores vão sofrer um aumento da pressão e temperatura e de seguida os materiais vão sofres foliação.

Contacto: resulta da instalação de uma câmara magmática onde as rochas circundantes vão sofrer um aumento de pressão e de temperatura que vai coze-las formando as rochas corneanas.

Impacto: Formam-se pelo impacto de meteoritos.


Rochas magmáticas:

As rochas magmáticas são formadas a partir do magma (mistura silicatada proveniente de mobilidade em estado pastoso) e tem na sua constituição gazes e está a altas temperaturas.
Tipos de rocha magmática:

Rochas magmáticas vulcânicas: se o magma atinge a superfície e aí arrefece;

Rochas magmáticas plutónicas: se o magma não atinge a superfície e arrefece em profundidade.


As rochas plutónicas tal como as metamórficas são criadas a profundidade mas afloram em muitos locais devido á ação da erosão e aos movimentos de origem tectónica.

A Terra e os seus subsistemas:

O planeta Terra pode ser visto como um subsistema em relação ao sistema solar ou pode ser visto como  um sistema em relação aos seus subsistemas: geosfera, atmosfera, hidrosfera e biosfera.

Os sistemas classificam-se com base na capacidade\incapacidade de trocarem materia e\ou energia com o que os rodeia.

Os sistemas podem ser  sistemas abertos (se trocarem matéria e energia), sistemas fechados (se só trocam energia), ou sistemas  isolados (se não efectuam qualquer troca).

Subsistemas Terrestres:

A geosfera corresponde à fração sólida que constitui a o planeta Terra mais parte liquida do seu interior.

A atmosfera é uma mistura gasosa que envolve a Terra, tem cerca de 700 Km de espessura, é estruturada em camadas com características diferentes e a sua composição permite a existência de vida.













A Hidrosfera é composta por todas as formas de água que se encontram à superfície ou perto dela incluindo aguas subterrâneas .

A Biosfera corresponde ao conjunto de todos os seres vivos (do mais simples ao mais complexo).

A interação entre os 4 subsistemas resulta do facto de eles contactarem entre si á superfície terrestre (onde se influenciam mutuamente).

O equilíbrio no sistema Terra é perturbado em consequência de alterações que afetam um dos subsistemas.